sexta-feira, 14 de março de 2014
quarta-feira, 12 de março de 2014
De lisonjear..
Além de todas as mensagens de apoio e versos de improviso que recebi nesta curta caminhada do Cantos Tortos nas ruas, compartilho aqui três belos poemas que recebi de amigos poetas, inspirados pela leitura dos versos. Muito obrigado, meus caros! Aí vão eles:
Cantos Tortos
Poesia afiada,
Um machado, uma navalha,
Um espelho estilhaçado,
Na garganta do descaso,
Poesia torta,
Talhada em verso e prosa,
Foice e martelo
No céu cinza de concreto,
Poesia vermelha,
De sonhos, sangue e veias abertas,
Arte poética de los Andes
Também de becos e vielas,
Cantos Tortos,
Poesia de trincheira,
Terrorismo, front,
E vandalismo poético.
(Jayme Perin Garcia)
--
intranquilidade
sonho incômodo
nele éramos todos amigos
próximos
confinados em cômodos
separados de uma mesma casa
que nós
isolavam e excluíam
uns dos outros
um pobre inseto coitado
levava de cela em cela
um barbante que se tornava elo
esticado e amarrado no prego ali do lado
pra cada verso pensado um toque
no barbante que reverberava
por cada canto torto
dos sujos e apertados quartos
ia com o cuidado
de se conter na ideia
linha complexa
curta por outro lado
que não excedesse o trajeto entre verso
e horário
pra segurar o poema só palma aberta
como um mal me quer bem me quer inverso
da mão de cada poeta em verso uma pétala
ressarcida
às flores de todos
os tempos
vai já longe
inseto
me despeço
com o perdão da ingênua ousadia que é lhe ter
e me oferecer pra si
irmão
um incômodo
como fosse um heterônimo
(Ricardo Escudeiro)
--
Crítica ao livro Cantos Tortos do Jornal Enfado Poético-Critico José Joaquim Augusto Reis Encina da prole terceira de D.João dos Anjos Salomão. passeando por Lisboa entre algaravias e muchochos eis qui mi deparo com este simpático livreto numa quitanda católica, como grande resenhista e atirador de pedras que sou resolvi rascunhar impropérios críticos sob essa ousadia literária(direto da Ilha da Madeira de dá em Doido) Cantos Tortos trata de uma homenagem espírita aos vivos e aos mortos, e se você não é vivo nem morto, és torto e caminhas no purgatório da vidamundo e paras não perder a viagem abra uma garrafa de vinho do Porto e saboreie Cantos Tortos. Autor Subcomandante Lucas Bronzeado, Propaganda e Marxs Subcapetão Cabeça.
(Rogério Cabeça)
Cantos Tortos
Poesia afiada,
Um machado, uma navalha,
Um espelho estilhaçado,
Na garganta do descaso,
Poesia torta,
Talhada em verso e prosa,
Foice e martelo
No céu cinza de concreto,
Poesia vermelha,
De sonhos, sangue e veias abertas,
Arte poética de los Andes
Também de becos e vielas,
Cantos Tortos,
Poesia de trincheira,
Terrorismo, front,
E vandalismo poético.
(Jayme Perin Garcia)
--
intranquilidade
para Lucas Bronzatto, autor dos “Cantos Tortos”
sonho incômodo
nele éramos todos amigos
próximos
confinados em cômodos
separados de uma mesma casa
que nós
isolavam e excluíam
uns dos outros
um pobre inseto coitado
levava de cela em cela
um barbante que se tornava elo
esticado e amarrado no prego ali do lado
pra cada verso pensado um toque
no barbante que reverberava
por cada canto torto
dos sujos e apertados quartos
ia com o cuidado
de se conter na ideia
linha complexa
curta por outro lado
que não excedesse o trajeto entre verso
e horário
pra segurar o poema só palma aberta
como um mal me quer bem me quer inverso
da mão de cada poeta em verso uma pétala
ressarcida
às flores de todos
os tempos
vai já longe
inseto
me despeço
com o perdão da ingênua ousadia que é lhe ter
e me oferecer pra si
irmão
um incômodo
como fosse um heterônimo
(Ricardo Escudeiro)
--
Crítica ao livro Cantos Tortos do Jornal Enfado Poético-Critico José Joaquim Augusto Reis Encina da prole terceira de D.João dos Anjos Salomão. passeando por Lisboa entre algaravias e muchochos eis qui mi deparo com este simpático livreto numa quitanda católica, como grande resenhista e atirador de pedras que sou resolvi rascunhar impropérios críticos sob essa ousadia literária(direto da Ilha da Madeira de dá em Doido) Cantos Tortos trata de uma homenagem espírita aos vivos e aos mortos, e se você não é vivo nem morto, és torto e caminhas no purgatório da vidamundo e paras não perder a viagem abra uma garrafa de vinho do Porto e saboreie Cantos Tortos. Autor Subcomandante Lucas Bronzeado, Propaganda e Marxs Subcapetão Cabeça.
(Rogério Cabeça)
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